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Crise de Antonelli na F1 se agrava após classificação na Bélgica

Kimi Antonelli

Andrea Kimi Antonelli enfrenta uma fase desafiadora em sua temporada de estreia na Fórmula 1.

O piloto da Mercedes, de apenas 18 anos, começou com sinais animadores: conquistou a pole na sprint de Miami e acumulou resultados sólidos entre os seis primeiros nas seis primeiras corridas.

No entanto, esse bom momento ficou para trás. Nas últimas seis etapas, o jovem italiano somou pontos apenas uma vez – com o pódio no Canadá.

Além disso, foi superado por George Russell em todas as sessões classificatórias durante esse período.

Fim de semana decepcionante em Spa

O cenário voltou a ser desanimador no Grande Prêmio da Bélgica. Logo no início da classificação sprint, Antonelli rodou sozinho e terminou apenas na 20ª posição. Esse resultado igualou a pior posição de largada da Mercedes na F1 até agora.

Mais tarde, no sábado, mesmo após mudanças no acerto do carro, o piloto voltou a decepcionar. Apesar de ter evitado novos erros, classificou-se em 18º, ficando 0.355s atrás de Russell e a 0.231s do tempo de corte estabelecido por Gabriel Bortoleto, que avançou para o Q2.

Segundo o próprio Antonelli, o carro estava “em um lugar melhor comparado a ontem”, o que reforça a frustração com a performance.

Confiança em queda livre

A expressão de Antonelli após a eliminação precoce dizia muito. Aproximadamente 90 minutos depois do Q1, o italiano abriu o jogo com a imprensa.

“Desde o começo da temporada europeia, venho lutando para encontrar confiança com o carro. Sinto que regredi”.

Além disso, ele admitiu que a falta de segurança está afetando diretamente seu estilo de pilotagem. “Ontem tentei forçar um pouco mais e acabei rodando. Isso abala ainda mais minha confiança”.

Segundo Antonelli, a tentativa de compensar os erros tem piorado a situação. Com isso, o ciclo se intensifica: menos confiança leva a mais problemas, o que gera ainda menos confiança.

“Com a maneira que estou pilotando, só agravo o problema. E isso me deixa ainda mais inseguro”.

Estilo agressivo e tentativa de adaptação

Um dos pontos levantados pelo piloto é a diferença de estilo em relação a Russell. Antonelli prefere atacar as curvas com mais agressividade. Contudo, o atual comportamento do carro tem punido esse tipo de abordagem.

“Provavelmente estou tentando mudar demais a minha forma de pilotar. Está tudo muito forçado. Não é natural, e isso torna tudo mais complicado”.

Ao ser questionado sobre o que precisa para voltar a se sentir confortável, ele respondeu de forma direta: “estabilidade”.

Com seu estilo mais agressivo, Antonelli acredita que precisa ajustar a abordagem para buscar um equilíbrio melhor. Ainda assim, reconhece que essa mudança não será simples. “Estou tentando trabalhar nesse aspecto, mas é difícil”.

Pit lane, chuva e esperança de recuperação

Como consequência da má classificação, Antonelli largará do pit lane neste domingo. Embora isso represente um desafio a mais, pode também servir como oportunidade.

A Mercedes poderá adaptar o acerto do carro às condições meteorológicas, já que a previsão aponta chuvas na parte da tarde.

Dessa forma, o piloto vê no GP da Bélgica uma chance de recomeçar. Ainda que os últimos resultados tenham sido frustrantes, ele mantém uma centelha de otimismo.

“Vou tentar encontrar a luz no fim do túnel o mais rápido possível”.

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