FIA abre portas para equipe chinesa na F1
- Eletric Morumbi
- 8 de jul.
- 2 min de leitura

Mohammed Ben Sulayem
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, voltou a falar sobre a possível expansão do grid da Fórmula 1.
Embora a Cadillac já tenha garantido sua entrada como 11ª equipe em 2026, o dirigente revelou que há espaço para uma 12ª vaga – e uma proposta da China seria bem-vinda.
Cadillac abre portas, mas desempenho será avaliado
A entrada da Cadillac encerra um hiato de mais de uma década sem novas equipes na F1. No entanto, Ben Sulayem deixou claro que o grid pode crescer ainda mais. Para isso, o desempenho da equipe americana será analisado cuidadosamente.
“Temos uma 11ª equipe. Acredito que devemos observar como ela se comporta. Só então, se surgir uma proposta da China, a FOM com certeza vai aprovar”, afirmou ele.
Portanto, embora a expansão pareça natural, ela dependerá de fatores técnicos e comerciais.
China é estratégica: mercado, visibilidade e lucro
Apesar de não haver urgência, Ben Sulayem reconhece o enorme potencial da China para a F1. Afinal, trata-se do maior mercado comercial do mundo.
Assim, a entrada de uma equipe chinesa não apenas diversificaria o grid, mas também impulsionaria os negócios da categoria.
“Se houver uma equipe chinesa e a FOM aprovar – e tenho certeza de que aprovará – isso será mais lucrativo. Acredito que sim”.
Além disso, a FIA não quer adicionar uma nova equipe apenas por preencher a vaga. Segundo o presidente, a prioridade é o valor estratégico que ela pode trazer à sustentabilidade do esporte.
Próximo processo será mais rigoroso
Desde a última Manifestação de Interesse em 2023, a FIA elevou o nível de exigência. Conforme explicou Ben Sulayem, as lições aprendidas levaram a critérios ainda mais rígidos para qualquer nova inscrição.
“Chegará o momento certo para reabrir uma nova Manifestação de Interesse. Porém, isso não será feito de forma precipitada. Tudo precisa valer a pena”.
Ao final, o dirigente ressaltou que o objetivo maior não é agradar ou desagradar equipes existentes. Em vez disso, trata-se de garantir a longevidade e a relevância da F1 como negócio global.
“Para nós, a 12ª equipe precisa agregar valor real ao futuro da F1. Não é só sobre renda, é sobre a continuidade do campeonato”, concluiu.






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