Mercedes admite que não domina a gestão de pneus em 2025
- Eletric Morumbi
- 23 de jul.
- 2 min de leitura

James Allison
James Allison, diretor técnico da Mercedes, identificou a gestão de pneus como a principal fraqueza da equipe em 2025. De fato, esse é o ponto em que a dominante McLaren leva uma vantagem clara.
“Estamos vivendo um efeito ioiô entre vencer por mérito próprio e ter finais de semana ruins, como aconteceu na Áustria e na Inglaterra”, revelou Allison à Auto Motor und Sport.
“Não é preciso ser um grande especialista para entender que este campeonato mundial se decide por quem controla melhor a temperatura dos pneus. E com certeza não somos nós”.
O desafio aumentou consideravelmente com os carros de efeito solo modernos e a redução do pré-aquecimento dos pneus. Allison explicou que esses dois fatores se combinam para tornar a tarefa de controlar a temperatura ainda mais complexa.
“Temos duas questões que se juntam e dificultam muito mais hoje do que antes”, afirmou. “Primeiro, o pré-aquecimento limitado dos pneus. Em conjunto com os carros de efeito solo, que exigem muito mais dos pneus em curvas rápidas, o estresse térmico é maior do que no passado”.
Além disso, ele alertou para a dificuldade das equipes devido à limitação dos testes e à falta de dados completos sobre os pneus.
“As regras nos impedem de entender melhor os pneus. Portanto, quase não podemos testá-los”, disse Allison. “A única forma de entender empiricamente o comportamento dos pneus é durante os finais de semana de GP. No entanto, há muitas outras coisas para cuidar”.
Vasseur: “Um problema que dura 25 anos”
Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, concorda que os pneus são a questão central em 2025.
“A gestão de pneus não é apenas o fator decisivo para esta temporada, mas um problema que dura 25 anos”, afirmou Vasseur.
“Quem consegue colocar os pneus no melhor funcionamento o mais rápido possível e mantê-los lá tem um impacto ainda maior, especialmente quando o pelotão está tão nivelado quanto hoje”.






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