Mudança de Verstappen pode desencadear efeito dominó para 2026
- Eletric Morumbi
- 15 de jul.
- 2 min de leitura

Max Verstappen e George Russell
A “silly season” da Fórmula 1 para 2026 já entrou em ritmo acelerado. Após a demissão surpreendente de Christian Horner, muitos veem a decisão como uma tentativa da Red Bull de segurar Max Verstappen.
No entanto, especulações sobre um suposto encontro com Toto Wolff na Sardenha foram rapidamente desmentidas. Ainda assim, o ex-piloto Ralf Schumacher acredita que a mudança para a Mercedes está mais perto do que nunca.
“Agora ouvimos que a Mercedes está muito interessada. Se eles mostrarem que farão tudo por ele, Max muda. Ele quer continuar vencendo e precisa de algo novo”.
Por outro lado, Schumacher reconhece que romper com a Red Bull não seria tarefa fácil.
“Ele está em uma equipe que fez tudo por ele. Isso pesa. Mesmo assim, acredito que algo acontecerá após a pausa de verão”.
De acordo com o alemão, a Red Bull pode levar de três a cinco anos para voltar ao topo. Esse prazo, portanto, pode ser decisivo para Verstappen optar pela saída.
Mercedes no ataque: Efeito dominó no grid
Caso Verstappen realmente migre para a Mercedes, tudo indica que ele dividiria a equipe com Kimi Antonelli. Nesse cenário, George Russell poderia ser deslocado para a Red Bull, ao lado do promissor Isack Hadjar.
Segundo o New Zealand Herald, Hadjar deve ser promovido, o que, por consequência, torna cada vez mais provável a permanência de Liam Lawson na Racing Bulls.
Arvid Lindblad aproveita o momento e impressiona no teste
Com a vaga de Hadjar prestes a se abrir, Arvid Lindblad surge como favorito para subir. O britânico-sueco, com apenas 17 anos, já tem a superlicença da FIA. Ele estreou em Silverstone em um treino livre e voltou ao cockpit logo na semana seguinte.
“Ele completou mais de 100 voltas, mostrando ótima forma física e tempos competitivos”, revelou Helmut Marko à Speed Week.
Portanto, Lindblad é visto como uma peça pronta para encaixar no quebra-cabeça da Red Bull.
Cadillac quer veteranos e acelera decisões antes do recesso
Enquanto isso, a Cadillac segue se movimentando nos bastidores. Conforme apurado pela Auto Motor und Sport, a equipe quer anunciar seu primeiro piloto antes da pausa de verão.
Valtteri Bottas, inclusive, foi visto conversando com o chefe Graeme Lowdon durante o fim de semana do GP da Inglaterra.
Além dele, nomes como Felipe Drugovich, Frederik Vesti e Mick Schumacher também estão no radar. Todos já teriam conversado com os dirigentes da equipe. Entretanto, nenhum contrato foi fechado até agora.
Segundo o jornalista Michael Schmidt, a pressa se justifica. Até o momento, apenas pilotos americanos inexperientes participaram dos testes no simulador.
“Colton Herta só será uma opção após a Cadillac se consolidar na F1”, explicou Schmidt.
Além disso, a equipe receberá um carro de 2023 da Ferrari, sua futura fornecedora de motores, para dar início aos TPC (testes de carros anteriores) com pilotos experientes.






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