Red Bull apresenta atualização para o GP da Hungria
- Eletric Morumbi
- 1 de ago.
- 3 min de leitura

Red Bull
Às vésperas da pausa de verão da Fórmula 1, apenas três equipes optaram por lançar atualizações para o Grande Prêmio da Hungria.
Entre elas, a Red Bull se destacou, já que apresentou um pacote técnico com o objetivo de recuperar terreno em relação a Ferrari e Mercedes. Atualmente, a equipe austríaca ocupa a quarta posição no campeonato, ficando atrás da dominante McLaren.
Embora ainda restem muitas corridas nesta temporada, boa parte do grid já começa a direcionar sua atenção para 2026. Afinal, com a chegada do novo regulamento técnico, a tendência é que o ritmo de desenvolvimento desacelere consideravelmente nas próximas etapas.
Red Bull aposta na aerodinâmica e na refrigeração
Para o traçado de Hungaroring, a Red Bull decidiu implementar mudanças pontuais, porém estratégicas.
A principal alteração envolve a asa dianteira do RB21. O novo componente foi projetado para aumentar a carga aerodinâmica nas curvas de baixa e média velocidade, típicas do circuito húngaro.
Segundo a equipe, um segundo elemento de flap foi adicionado. Com isso, o carro ganha mais carga na dianteira, o que permite equilibrar melhor o conjunto com o nível de asa traseira exigido neste GP.
Portanto, a modificação visa melhorar o comportamento dinâmico do carro em setores mais travados da pista.
Além disso, a Red Bull também revisou a dianteira do carro. A equipe ampliou a entrada de ar e alterou o perfil do duto de saída.
Como resultado, o sistema de refrigeração dos freios dianteiros se tornou mais eficiente, algo especialmente importante diante das altas temperaturas previstas para o fim de semana. Por esse motivo, a confiabilidade também ganha com a atualização.
Aston Martin segue abordagem semelhante
Assim como a Red Bull, a Aston Martin também optou por trazer uma asa dianteira específica para o circuito húngaro.
De acordo com a equipe, o novo design apresenta uma configuração mais agressiva, capaz de gerar maior carga aerodinâmica. Isso significa que o novo componente trabalha de forma mais eficiente em conjunto com a asa traseira de alto downforce, que será usada nesta etapa.
Consequentemente, o conjunto aerodinâmico se torna mais equilibrado. Esse fator pode representar uma vantagem significativa nas curvas lentas e técnicas de Hungaroring, onde a estabilidade em baixa velocidade é essencial para uma boa performance.
Racing Bulls investe em eficiência de fluxo
Enquanto isso, a Racing Bulls focou em melhorar o fluxo de ar ao longo do carro.
A equipe redesenhou os componentes do tambor de freio dianteiro, com o objetivo de otimizar o direcionamento do ar em direção à traseira. Portanto, essa atualização tem impacto direto na eficiência aerodinâmica do monoposto.
Além disso, a Racing Bulls adotou aletas de resfriamento específicas para o circuito. Devido às altas temperaturas esperadas durante o fim de semana, a equipe ampliou os painéis laterais para aumentar a capacidade de refrigeração do motor.
Dessa forma, a unidade de potência pode operar dentro de sua faixa térmica ideal, o que reduz o risco de superaquecimento.
Sete equipes mantêm foco em 2026
Apesar das características técnicas do Hungaroring, sete equipes decidiram não apresentar atualizações nesta etapa. McLaren, Mercedes, Ferrari, Williams, Haas, Alpine e Sauber optaram por manter seus pacotes atuais.
Ou seja, muitas equipes já redirecionaram seus recursos para o desenvolvimento dos carros de 2026. Cada investimento feito agora pode fazer diferença no início da nova era técnica da F1. Por esse motivo, a gestão de recursos se torna ainda mais estratégica nesta fase da temporada.






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