Mercedes encontra falha gravíssima na UP da F1 de 2026 durante simulação
- Eletric Morumbi
- 17 de abr.
- 2 min de leitura
Unidade de Potencia da F1 2026
A Fórmula 1 está com um enorme problema para resolver, depois que as simulações da equipe Mercedes indicaram uma falha chocante. A categoria deve introduzir novos regulamentos de motores a partir de 2026, que envolvem uma mudança para uma divisão de potência de cerca de 50/50 entre motores de combustão interna e um sistema de propulsão híbrido elétrico.
Mas os novos motores, pelo menos para a Mercedes, o fabricante mais consagrado de motores híbridos, podem conter uma falha fatal.
José Zapico, do Motor ES, relata que, durante simulações no famoso circuito de Monza, na Itália – que é a pista mais dependente de potência do calendário – a Mercedes demonstrou que o aspecto híbrido do motor é completamente deficiente em potência.
“A Mercedes teve algo inesperado e muito preocupante como exemplo nas simulações: o carro esgota toda a eletricidade no meio da reta de Monza”, logo após o pitlane, relatou Zapico.
Então, o que isso significa? Bem, se essa informação – que muitos temiam – estiver correta, isso significa que os carros terminariam a longa reta em Monza usando apenas a potência do motor de combustão interna. Nesse caso, os carros seriam limitados a algo entre 540 e 570 cavalos de potência, o que é significativamente menor do que os 620 cavalos de potência da Fórmula 2.
Em outras palavras, um F2 faria a reta de Monza mais rápido que um F1. E não é só Monza, pois há varias outras pistas onde isso pode acontecer. Miami, Xangai, Baku, Cidade do México e Arábia Saudita tem áreas de aceleração plena mais longas que Monza.
Fórmula 1 enfrenta dilema com as UPs de 2026 após testes da Mercedes
A revelação também chega em um momento interessante. As equipes de Fórmula 1 discutiram recentemente o retorno aos motores V10 usando combustível sustentável. A categoria atualmente utiliza motores V6 de 1,6 litro com um componente híbrido. A última vez que usaram o motor V10 foi em 2006 e, na época, o som intenso dos motores era uma característica extremamente marcante da categoria e adorada pelos fãs.
“Devemos considerar uma série de direções, incluindo o som estrondoso do V10 funcionando com combustível sustentável”, disse o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, em uma publicação no Instagram em fevereiro. “Seja qual for a direção escolhida, precisamos apoiar as equipes e os fabricantes para garantir o controle dos custos com P&D.”
Se Ben Sulayem sabia ou não das eventuais armadilhas do sistema híbrido, ninguém sabe. Mas os fãs de longa data da Fórmula 1 certamente não precisarão de muito convencimento caso a categoria opte por retornar aos adorados motores V10, talvez com um KERS de mais 100 hp para agradar as montadoras que querem algo elétrico junto ao motor.





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